terça-feira, abril 26

O que nos resta?

O podre da nossa relacção já suportou o belo... e agora, o que nos resta?
Os olhares secos de lágrimas já esgotaram o sentimento... e agora, o que nos fica?
A melodia?

Não a ilusão do que pensas ter de ser.
Não adiantam as saudades... as palavras já foram ditas em demasia.
E agora, a minha alma é uma alma de maresia... e somente o aroma a mar me salva.
Não procures agradar... não inventes ser. Estava assim , predestinado a acabar...
Como está subentendido nas linhas que jamais te irei esquecer.

Mas não forces um coração já saturado...
Porque quando te sentias amado
Esquecias-te com bruta facilidade
Desse desespero que te arrebata
Desespero de mim
que agora te consome e aos poucos
te mata a alegria de estar comigo.

Já vivemos demais como nós.
Já choramos demais, eu e tu.
E agora, o que nos resta
Senão a amizade que nos une?

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