Malmequeres
A noite está pálida como os rostos das pétalas brancas que no meu sonho me entregaste. E os meus lençois têm um amor demasiado agreste para quem, como eu, está cansada demais para ter força de vontade. Na minha bouca, no entanto, permanece o halo do teu sabor a ilusão. E é ele que planta de mansinho, no jardim nos meus pensamentos, a semente de erva daninha que germina. As minhas filosofias tão despertas a pouco e pouco adormecem no perfume da erva que cresce. E um malmequer floresce quando me entrego ao sono, às tuas mãos de músico, aos teus beijos de prata. E ofereces-me, dedicadamente, brancos e pálidos malmequeres.
2 comentários:
Pois, marcinha, é inevitável,escreves verdadeiramente bem, divinamente bem!E claro, sendo o texto pa mim, fico todo derretido!!!!
Dowt muito!!!
divinamente bem... Hum que exagero não..? :P oh és um kido mereces muitos textos bonitos... lol. Mesmo que estejam longe do "divinamente bem" :P beijos migo
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