Love is in the air (and in the ground, and in the cinema, and in messenger)
Chega a primavera e sempre achei que fosse exactamente a mesma coisa. Porque é que, nestes campos, seria diferente? Mas a verdade é que por carência ou obcessão comecei a olhar à minha volta e a vê-lo: a brilhar nos olhos das jovens, nas mãos na cintura deles, nos beijos carinhosos e nos ajeitar de cabelos. É que nem precisam de assumir, nem preciso de os ver: prevejo-os; nos meus amigos de mais e menos distância, o nobre impulso do amor. Aqueles que se sentam à minha frente sussurrando ou atrás com os risinhos esganiçados da paixão; Os que vêm o por-do-sol e balançam a cintura; Os que ficam até horas tardias na internet quando o sono antes os chamava, sacrificio à distancia das palavras do amor. Aqueles que não laragam os telemoveis, que mandam fotografias de si mesmo quando odeiam a sua face, os que amam. Sim, vocês.
Eu sei que disse que não fazia diferença estar sozinha. Eu sei que fui eu que te mandei embora, e a ti, e a ti também. E nem se quer foi por mal... Eu sei que disse. E não faz. E não fazia. Já nem sei.
Isto não é nada, a sério. É só... só solidão mesmo. Daquelas parvas que provavelmente nem têm razão de ser. Saudades de algo que não me lembro bem... Raiva de todos voces a quem desejo o maior bem do mundo. E la vem aquela pergunta à cinderela. Ai, raiva maior de mim. Deixem estar estou farta de ser honesta. Estou bem.
3 comentários:
Pensei que tinha comentado este também O_o
A Primavera é mesmo assim, faz-nos pensar em certas coisas...
Partindo do princípio que o desenho é teu... Desenhas bem, miúda (;
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é mesmo...a primavera tem aquela magiaa!
Oi suntory, bigado, mas o desenho não é meu... tirei-o do site www.deviantar.com visita-o pk é fantástico! beijos**
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