domingo, junho 25

Escrevo, mas já Não penso em ti

Já não penso em ti.
Agradeço, que tenhas vindo ter comigo mesmo já tendo alguém, fiquei esclarecida, obrigada a ver pelas circunstâncias o que vales ou não. O que queres e o que sempre quiseste de mim e de todas as outras.

Não vou chorar como disseste que faria na tua presença ou ausência, não me faço de forte, mas sei agora que o sou, mais do que fui e, porque assim o desejaste.
As lágrimas para ti, já não as tenho, tive ontem, não terei hoje nem amanhã.
Fica a saber, que importância que tens, é só a que te dás quando contemplas em frente a um espelho, vezes sem conta, adorando-te a ti próprio. Cego

Admito que, foi divertido vestir a tua roupa naquele dia, pensei que me sentiria mais importante, mais feliz, mais qualquer coisa, nada, mas não me sinto tão fazia. Talvez tenha conseguido arrancar de ti uma gota da essência que em mim tentaste, e quase conseguiste extinguir.

Escrevo agora com a caneta que aqui deixaste, só porque te deu azar na frequência e, que doutra forma não deixarias, deixavas? É só uma caneta afinal, mas tu, és assim.

Obrigado por me teres feito sofrer, arranjado uma miúda para me substituir e, por a traíres comigo.
Senti-me mal por isso, confesso. Não por ela mas por mim. Obrigado na mesma por me libertares de ti, apagares aquilo que amei tanto e já não mais existe.

Escrevi para saberes, mesmo que nunca chegues a ler.

1 comentário:

[lunatic] disse...

A tua essencia nunca se vai estinguir por mais obstáculos que se entreponham entre ti e um sorriso. E mais... a força de te libertares está em ti... eu sei que está. Adorute prima