Ok, tu não és racista.
- Não sou racista – dizes tu.
Pois não, será?
Não és racista, somos todos iguais e tu, não descriminas ninguém desde que não lide comigo, não seja meu amigo e que eu não me apaixone por ninguém “diferente”.
- São outras culturas, tu não percebes – argumentas tu.
Serão sem duvida outras, ainda bem que não somos todos iguais, não é assim?
- Não é por ti, é pelos outros – insistes.
Mas pelos os outros o quê? Pelo que dizem? Pelo o que pensam? Existe alguém que possa viver e escolher em função da opinião de uma maioria ignorante?
Não queria que fosses mais um no meio de tantos, logo tu que…, mas que posso mais dizer, fazer para que vejas uma realidade tão óbvia que chega a ser ridícula?
Nada!
Sim, já percebi.
Então ok, tento eu, por nos os dois mudar o impossível.
1 comentário:
Telvez não seja racismo, não é o ímpeto brutal de uma consciência de superioridade. É, no entanto, um medo aterrador da diferença.
É o preconceito... e quanto mais ele se espalha pelos corações, mais existem verdadeiras causas para o medo!
Não é possível matar o preconceito. Mas é urgente lutar contra ele, e não deixar que essa luta se limite a leis e uma moral à superfície, mas nas nossas acções.
As culturas são feitas de misturas, são dinâmicas no espaço e no tempo, são mutáveis, criam-se e recriam. NÃO SÃO ESTÁTICAS E NÃO TÊM FRONTEIRAS (de tipo nenhum).
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