quarta-feira, fevereiro 7

São crianças. Têm nos punhos sangue e nas veias guerra, mas são crianças. Têm nos olhos sexo, e no ventre violência, mas são crianças. Correm contra o vento, ou trocam os fios de uma bomba. São no mínimo a sombra dos traços que deviam ter. São os doces mais enlameados, os terrores personificados, e cada sentimento podre renascido numa terra pura - numa alma pura. Não é preciso um tom de fraternidade, palavras complicadas. São crianças.

1 comentário:

SuntoryTime disse...

E é bem triste...