domingo, setembro 24

Frio

De repente
A água na minha cara era de uma cor diferente
E mais fria, não fresca, GELADA
e no espelho não havia nada que reconhecesse.
A não ser, talvez... aquele olhar ensonado.
Sim, porque o bronzeado...
E a pele morena... é agora uma pequena mancha menos branca.
E através da rede,
Já nem o sol,
Nem o azul,
Mas uma cor cinzenta...
E a chuva gosmenta que chilreia no passeio.
Meio-adormecida ainda
Passo o creme que cheira...
Não a mim,
Não a primavera,
Mas ao inverno que se aproxima.

1 comentário:

Anónimo disse...

Oi. Gostei, muito! :)

Ass. jOel