quinta-feira, setembro 7

Há algo em ti que escapa (ao meu angulo de visão) e enquando o digo, a tua voz derrapa numa escalada de tons virtuais, e queimas num alfinete a palma da tua mão. Por vezes espreita, vindo da tua concepção morta uma luz quente, reluzente nos teus poros como se viesse de dentro; e a curiosidade que sinto é quase maior que as regras sociais. E os suspiros, os tais que não suspiras mas que oiço quando viras a cabeça e reviras o olhar, num pensamento qualquer, num pensar: um segundo incontante; revoltado do cego mal-amado que te tornaste. E lutas contra ti porque dizes que os outros... são piores inimigos.

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