quinta-feira, janeiro 11

Mirone

Voou um beijo,
e outro,
e mais um.

Alguns eram grandes como balões de ar quente,
Outros de um toque menos potente!
(Salgados como sabão).

Eriçaram as asas invisíveis,
Brilharam em cores credíveis,
Subiram no ar,
Beijaram o céu...
(E caiam num véu de espuma)

E enquanto lambiam de arco-íris os corpos dos amantes,
Até os anjos volantes
Cantaram bolas-de-sabão.

1 comentário:

Anónimo disse...

Beijos são sempre bons, sejam de que tamanho, forma ou feitio forem.... Gosto de beijos, gosto do teu poema :)