quinta-feira, outubro 5


Minha sombra, eternamente na penumbra, sem nunca me abandonares.
Em noite de luz resplandescente foste concebida, uma sombra, tu, minha sombra.
Porque me prendes, me sufocas num mar de lágrimas tão negras como tu?
Porquê?
Porquê?
Porquê?
Porque me persegues se não me amas?
Porque me consomes se não me desejas?
Porque me beijas se nada sentes?
Porquê?
Poequê?
Porquê?
Porque não acendo a luz para te extinguir da minha vida?
Porquê eu? diz me...
Liberta-me e deixa-me viver sem ti, minha sombra.

1 comentário:

D@s Pl3ktrüm-/v\ädch3n disse...

Mal sabia o Peter Pan a sorte que tinha... e ainda queria coser a sombra de novo! Mas ele era eternamente criança... e a sombra mais alegre e saltitante que o aconselhável... a partir de quando se torna ela a lembrança do nosso lado lunar? Ser jovem para sempre... na terra do nunca... com sombras que ainda sabem rir!