segunda-feira, outubro 2

És a lua-nova

Não me lembro se a noite te queria só para ela,
Ou se eras tu que querias a noite dentro do estômago.

Mas ela engoliu-te, e nas tuas cicatrizes (o que dantes eram olhos) chovem gotas azuladas...

Já não tens alma, nem purpurina, nem aroma. És a escuridão que injectavas depois da meia noite.

1 comentário:

Anónimo disse...

Meu Deus!
Escreves lindamente...
Adoro as tuas descrições por diferentes sensações e as tuas "imagens"...
Ensinas me como se faz? =)