quinta-feira, dezembro 14

Escreve (tipo assim)

Não posso parar de escrever, desculpa-me. Mas não posso torná-lo um hábito de todos os dias. Porque as minhas rotinas são a antagonia de quem sou, e escrever é me tão natural (como a minha sede?) que para serem originalmente minhas, as palavras têm de avançar no papel como na minha cabeça. Sim, sim, eu também gostava de variar no tema. De escrever textos lindos, regrados, apaixonados, ora calmos ora violentos, conforme o gosto e a pretensão. Mas não, lamento, os pedaços das minhas palavras não são um produto. Para isso servirão as palavras mais belas de tantos outros, que têm talento e sabem usá-lo a seu dispor.

Não posso parar de Escrever, já disse. E não posso escrever ao teu agrado.

Só posso escrever (ponto-final).

1 comentário:

T. disse...

como eu t entendo =P